Estranho no ninho

Capítulo 6

Esse estudo foi realizado em grupo de maneira que o surdo pudesse demonstra seus problemas e dificuldade em seu próprio ponto de vista. De forma com que essa maneira mudasse o conhecimento médico cientifico.
Abordagem terapêutica conhecimento do medico cientifico, especialista em avaliar o desvio, e a incapacidade, sobre a reabilitação do órgão falho. (ouvido)
Os surdos adultos que nasceram surdos possuíam uma forma particular com o simbólico, com a cultura familiar, que tiveram um contato tardio com a língua de sinais.
Uma pesquisa buscou investigar como o surdo filho de pais ouvintes internaliza a cultura familiar, e de que maneira colabora para a formação de sua subjetividade.
Os surdos afirmaram sentir em relação à família de origem o sentimento de estrangeiro, tendo a interferir na identificação do surdo com a família, que tem na constituição de sua subjetividade.
Com a comunidade surda e a língua de sinais percebe-se a existência de uma linha divisória que delineia condições contrastantes entre o antes e o depois do encontro. O antes marcado pelo sofrimento. O depois caracterizado com um momento repleto de alegria.
Isolados no meio familiar antes de ter contato com a língua de sinais, impossibilitados a língua oral (materna), em consequência, ficam expostos a graves restrições linguístico-sócio-culturais que acarretam sérias limitações quanto a sua subjetividade.
O sistema de comunicação vinculado á língua oral que chamaram de sinais caseiros, na tentativa de estabelecer contato e sair da inercia social e subjetiva, esses sinais caseiros eram compostos por gestos e imitações próximos da mímica, não eram compartilhados com a sociedade em geral e o restante da família utilizava exclusiva a língua oral.
O conceito de ‘’simbolismo esotérico’’ proposto por Tervoort (1961), que o define como um sistema linguístico restrito com estruturas semânticas e léxicas próprias que ‘’consiste nos recursos simbólicos convencionais, utilizado somente por