Ulcera peptica
A integridade da mucosa gástrica é mantida quando existe um equilíbrio entre as funções secretoras de ácido e as funções protetoras da mucosa do estômago e do duodeno. Há diagnóstico de ulcera péptica quando uma cratera é perfeitamente visível, radiológica ou endoscopicamente
Manifestações clínicas
Podem ser completamente assintomáticas, no entanto quando existem manifestações estas são: • Dor: © Episódica, dura 30 minutos a 2 horas © Localização epigástrica, próximo da linha média; pode irradiar para trás, em torno do bordo costal © Descrita como moinha ou intensa, queimadura, tipo pontada © Ocorre 1-3 horas após as refeições e à noite (entre a meia noite e as 3 da manha © Pode, ou não, aliviar com alimentos ou antiácidos • Síndrome dispeptica; repleção, desconforto epigástrico, nauseas ligeiras, distensão e enfartamente • Anorexia e perda de peso
Efeitos da infecção pelo H. pylori
As proteases degradam o muco;
As citocinas provocam alterações inflamatórias na mucosa;
As citotoxinas provocam lesão e morte da célula epitelial;
A bactéria penetra nas células gástricas e enfraquece a mucosa.
Efeitos sistémicos dos AINE’s Secreção de muco e bicarbonato; Fluxo sanguíneo na mucosa;
Incapacidade de formar a camada mucosa após lesão;
Incapacidade de inibir a secreção de ácido.
Tratamento
Não existe tratamento de prescrição regular porque a maioria das ulcera pépticas responde à abordagem farmacológica agressiva.
Medicamentos:
© Antagonistas dos recetores da histamina(H2); © Inibidores da Bomba de Protões; © Agentes protetores da Mucosa
• A estratégia hoje utilizada consiste na utilização de um anti-secretor, usualmente um inibidor de bomba de protões ou citrato de ranitidina bismuto (RBC), associado a dois antibacterianos por um período de 7 a 10 dia.
Ex: omeprazol ou lanzoprazol mais metronidazol ou amoxicilina, mais claritromicina