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Língua culta - é a língua falada pelas pessoas de instrução, niveladas pela escola. Obedece a gramática da língua-padrão. É mais restrita pois representa privilégio e conquista cultural de um número reduzido de falantes.
Língua coloquial - é a língua espontânea, representada pelas formas de linguagem usadas na conversação diária, em situação de informalidade e descontração.
Língua vulgar - é própria das pessoas sem instrução. Infringe totalmente as convenções gramaticais.
Língua regional – está diretamente ligada às regiões geográficas. Tem um patrimônio vocabular próprio, típico de cada região.
Língua grupal – é aquela própria de grupos fechados, pode ser de natureza social, ou etária, etc. Classifica-se em¨técnica e gíria¨.
Técnica – própria das ciências e das profissões.
Gíria – própria de grupos fechados.
Obs. quando a gíria é grosseira recebe o nome de calão.
Obs. algumas gírias se incorporam ao léxico, dando origem a palavras derivadas, é o caso de 'dedo- duro' que deu origem a 'dedurar'.
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A língua e os níveis da linguagem pertence a todos os membros de uma comunidade e é uma entidade viva em constante mutação. Novas palavras são criadas ou assimiladas de outras línguas, à medida que surgem novos hábitos, objetos e conhecimentos. Os dicionários vão incorporando esses novos vocábulos (neologismos), quando consagrados pelo uso. Atualmente, os veículos de comunicação audiovisual, especialmente os computadores e a internet, têm sido fonte de incontáveis neologismos — alguns necessários, porque não havia equivalentes em Português; outros dispensáveis, porque duplicam palavras existentes na linguagem. O único critério para sua integração na língua é, porém, o seu emprego constante por um número considerável de usuários.
De fato, quem determina as transformações lingüísticas e os níveis de linguagem é o conjunto de usuários, independentemente de quem sejam eles, estejam