Tutancâmon
Era filho e genro de Akhenaton (o faraó que instituiu o culto de Aton, o deus Sol) e filho de Kiya, uma esposa secundária de seu pai. Casou-se aos 10 anos, provavelmente com sua meia-irmã, Ankhesenamon. Assumiu o trono quando tinha cerca de doze anos, restaurando os antigos cultos aos deuses e os privilégios do clero (principalmente o do deus Amon de Tebas). Morreu em 1 324 a.C., aos dezenove anos, sem herdeiros - com apenas nove anos de trono - "o que levou especialistas a especularem sobre a hipótese de doenças hereditárias na família real da XVIII dinastia egípcia", na opinião de Zahi Hawass, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito.
Devido ao fato de ter falecido tão novo, o seu túmulo não foi tão suntuoso quanto o de outros faraós, mas mesmo assim é o que mais fascina a imaginação moderna pois foi uma das raras sepulturas reais encontradas quase intacta. Ao ser aberta, em 1922, ela ainda continha peças de ouro, tecidos, mobília, armas e textos sagrados que revelam muito sobre o Egito de 3 400 anos atrás.
Índice
1 Origens familiares 2 Reinado 3 Morte 3.1 Acontecimentos após a sua morte 3.2 Causa da morte 3.3 A descoberta do túmulo de Tutancâmon 4 A "maldição" do faraó 5 Referências 6 Bibliografia 7 Ligações externas
Origens familiares
As fontes disponíveis sobre a vida de Tutancâmon referem explicitamente o nome do pai e da mãe deste rei. A sua origem real é certa, conforme a inscrição num bloco de pedra calcária encontrado em Hermópolis onde o rei é descrito como "filho do rei, do seu corpo".
Para alguns investigadores o seu pai foi o rei Amen-hotep III (ou Amenófis III, segundo a versão helenizada do nome), enquanto que outros defendem ter tido como pai o filho e