Tutancâmon
Devido ao fato de ter falecido tão novo, o seu túmulo não foi tão suntuoso quanto o de outros faraós, mas mesmo assim é o que mais fascina a imaginação moderna pois foi uma das raras sepulturas reais encontradas quase intacta. Ao ser aberta, em 1922, ela ainda continha peças de ouro, tecidos, mobília, armas e textos sagrados que revelam muito sobre o Egito de 3 400 anos atrás.
As fontes disponíveis sobre a vida de Tutancâmon referem explicitamente o nome do pai e da mãe deste rei. A sua origem real é certa, conforme a inscrição num bloco de pedra calcária encontrado em Hermópolis onde o rei é descrito como "filho do rei, do seu corpo".
Para alguns investigadores o seu pai foi o rei Amenófis III (ou Amenófis III, segundo a versão helenizada do nome), enquanto que outros defendem ter tido como pai o filho e sucessor deste, Amenófis IV, que mais tarde mudaria o seu nome para Aquenaton em resultado das concepções religiosas que faziam do deus Aton a divindade mais importante.
Para apoiar a tese da paternidade de Amenófis apontava-se as várias inscrições nos muros e na colunata do templo de Luxor, feitas no tempo de Tutancâmon, nas quais o jovem rei refere-se a Amenófis como seu pai. Contudo, deve ser salientado que no Antigo Egito o termo "pai" tinha um sentido amplo, podendo ser utilizado para se