Turnover na pratica
O que é?
Dentre as preocupações de gestão de pessoas, o turnover muitas vezes aparece no topo da lista. Voluntário (o profissional pede seu desligamento) ou involuntário (a empresa decide pelo desligamento do profissional), é preciso acompanha-lo de perto. Parte do turnover é inerente ao tipo do negócio. Em call centers, por exemplo, permanecer menos de 3 meses é comum, já no setor fabril isso está muito acima da média do segmento, indicando uma possibilidade de problema.
Como calcular? imagem1 O cálculo do turnover normalmente é mensal. É necessário ter a quantidade de pessoas que saíram da empresa no período (demitidos e demissionários), o total de pessoas na empresa no final do mês anterior e do mês atual. Vamos às contas…
Turnover = quantidade de desligamentos no período / média de profissionais no período considerado.
Como analisar?
O primeiro passo é comparar o turnover atual com o histórico da empresa. Isso permite identificar se existe estabilidade. A segunda comparação é com o turnover das melhores empresas para se trabalhar no setor. Uma rotatividade acima da média requer atenção. A primeira análise necessária é quanto à origem dos desligamentos. O turnover involuntário costuma ser reduzido após mudanças no processo seletivo. Quanto maior a sintonia entre o contratado e a empresa, menor a chance de saída involuntária. Um processo rigoroso, avaliando o maior número possível de competências requeridas, é uma forma eficaz de reduzir a rotatividade. No turnover voluntário, é muito comum a alegação de motivo para a saída ser “para ganhar mais”. Na maior parte das vezes esse é apenas o sintoma, a ponta do iceberg. imagem2É preciso entender o que realmente levou o profissional a colocar seu currículo no mercado ou aceitar o convite de um head hunter para conversar. Respondida essa pergunta, se descobre o verdadeiro responsável pelo turnover. A causa raiz da alta rotatividade é o que precisa ser tratado. Nesse caso, uma