Seminário de Teorização do Serviço Social
A profissão do serviço social surgiu através da igreja católica. As primeiras escolas eram formadas por cristãos e jovens de classe alta que buscavam obter uma profissão com remuneração e gratificação pessoal. Por muitos anos a classe buscou promover uma profissão no intuito de melhores condições ao próximo, que pudesse haver um meio que dignasse o ser humano na sua sociedade, o resgate do seu eu. É preciso um olhar mais amplo dos governantes na causa da profissão do serviço social, é preciso buscar e quebrar barreiras para que tenhamos possibilidades de exercer com mais vigor essa profissão na qual é de mera importância no desenvolvimento social humano. Os primeiros passos para o movimento de reconceituação, foram movidos pelos impactos das teorias e tentativas de praticas desenvolvimentalistas. O encontro de Araxá MG (1967) reunindo 38 assistentes sociais e não-docente promovido pelo Centro Brasileiro de Cooperação e Intercambio de Serviços Sociais (CBISS) . O serviço social caracteriza pela ação junto aos indivíduos com desajustamentos familiares sociais que decorrem muitas vezes de estruturas sociais inadequadas. O documento entende-se a estrutura social como facilidades básicas, programas de saúde, educação, habitação e serviços sociais fundamentais. Algo significativo é a vontade da profissão onde os assistentes sociais não sejam mais meros executores das políticas sociais, sejam capazes, sobretudo de formulá-las e gerí-las. Em Teresópolis (1970) houve mais um dos encontros sobre metodologia com repercussão em toda América latina. Abordando a redefinição do papel do assistente social ao situá-lo um funcionário de desenvolvimento, Teresópolis propõe a redução quanto à própria condição funcionaria do profissional, ele é investido de um estatuto básico de execução, com a consequente valorização da ação prática imediata. Oito anos depois (1978) em Sumaré (SP) houve mais um encontro com o desafio, foi de descobrir a construção do objeto do