tupiniquim

1166 palavras 5 páginas
INTRODUÇÃO

Em Crítica da Razão Tupiniquim, o filósofo Roberto Gomes ataca propriamente a carência de personalidade e originalidade da Filosofia brasileira, que se mantêm ao longo dos tempos agarrada a modelos de seriedade estrangeiros, fato que reflete nada mais que a dependência cultural que há muito nos acompanha e nos coloca diante daquele complexo de vira-lata do brasileiro. Este livro começa com uma serie de advertências, afirmando que a questão de um pensamento brasileiro deverá surgir de uma realidade brasileira e não da realidade e do pensamento adquirido pelos países dominantes. Não se trata de inventar uma razão tupiniquim, mas de propor um projeto, certo tipo de pretensão. Na segunda ocorrência, a seriedade em questão envia a outra teoria de significações. Levar a serio um trabalho, um lugar ou um amor, não consiste no zelo pela vigência de normas sociais. Se levar a sério, isto é algo que sai de mim em direção ao objeto da seriedade, se sou sério, me identifico como objeto de seriedade, a sério readquire o mundo com uma quantidade imensa de significações, sério reduzo-me a objeto morto.

RESPOSTA DAS QUESTÕES

A – Qual o objetivo principal do pensamento do autor. Fundamente.
A crítica da razão tupiniquim se refere ao conformismo e adverte que o brasileiro ainda não produziu filosofia, e que o pensamento brasileiro jamais esteve lá onde tem sido procurado, nas teses universitárias, curso de graduação e pós-graduação. O autor faz uma critica ao pensamento onde não se encontra qualquer sinal de uma atitude que assuma o Brasil e pretenda pensá-lo em nossos termos. O autor também manifesta alguns traços básicos do nosso caráter intelectual e da nossa condição política, na condição de que se nada fizermos, corremos o risco de continuarmos a ser apenas um país jovem que não sabe a que veio, nem o que tem a dizer, por medo, omissão ou covardia e jamais inventaremos nossa posição.

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