trote universitario
O trote universitário, segundo Antônio Zuin em seu livro O Trote na Universidade: Passagens de um Rito de Iniciação existe desde a época medieval e se caracteriza por ser uma espécie de ritual de iniciação à vida universitária em que os “veteranos” obrigam diversas atividades aos “calouros”. O princípio básico dessa prática contém o tradicional banho de lama e pedir dinheiro em sinais de trânsito. Infelizmente, os trotes atuais se distanciaram muito de sua verdadeira proposta, e há casos que terminam em mortes. Sabe-se que há veteranos que abusam do direito de aplicar o ato e acabam tornando o trote como uma tortura, com humilhações e até agressões físicas, exigindo que os calouros ingiram bebidas alcóolicas, fumem, retirem as roupas íntimas, peçam dinheiro em semáforos, enfim, realizam toda prática de natureza ofensiva. Agredir o próximo, além da violência impressa pelos participantes, infringe a constituição brasileira que assegura o direito à integridade moral e física aos seus cidadãos.Um exemplo recente de tal barbárie foi uma caloura menor de idade teve que ser socorrida pelos bombeiros por estar completamente alcoolizada
É perceptível que existe uma relação muito próxima entre o bullying e o trote realizado pelos universitários em calouros. Tanto os praticantes do bullying quanto os dos trotes defendem que a população deve enxergar como uma brincadeira. Esses indivíduos que afirmam e praticam um dos dois similares atos ou foram vitimas no passado dos mesmos, ou ainda, simplesmente se recusam a admitir a existência de algo que não entendem ou procuram não entender. Cria-se, assim, um ciclo vicioso que dificilmente poderá ser finito, pois o sentimento de descontar nos calouros a humilhação que os próprios passaram se dissemina pela sociedade.
Portanto, a melhor solução com relação aos trotes é a de serem oficializados pelas universidades na elaboração de trotes educativos e solidários, que busque acrescentar algo na formação desses alunos. Também,