Relatório tendencioso
Trata-se do crime de lesão corporal grave, praticado por estudantes universitários, no dia 4, durante uma festa no centro histórico de Diamantina, cidade histórica de Minas Gerais, localizada no Vale do Jequitinhonha, em um trote universitário contra 11 calouros, sendo oito deles mulheres, da Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), causado por meio de queimaduras com ácido muriático misturado com limão e creolina, produto químico utilizado na fabricação de desinfetantes.
A Polícia Civil em Diamantina abriu inquérito para investigar o crime. Os universitários feridos tiveram queimaduras de primeiro e segundo graus e receberam alta depois de serem atendidos num hospital da cidade. O delegado regional de Diamantina, José Walter da Mota Matos, disse que alguns estudantes foram embriagados antes da agressão. “Foi um fato de grande violência. Uma experiência tão traumática que estamos enfrentando dificuldades em localizar e colher os depoimentos das vítimas, já que muitas voltaram para suas cidades de origem após o pânico.”, disse o delegado.
Mota Matos explicou que as pessoas que tiveram participação comprovada no incidente serão indiciadas por lesão corporal grave. Segundo ele, um estudante do segundo período do curso de zootecnia da própria universidade é um dos suspeitos pelo ataque e que pelo menos três pessoas que teriam participado do violento trote devem ser ouvidas pela Polícia Civil até a próxima semana.
A estudante Bárbara Azevedo, de 18 anos, caloura de fisioterapia, é uma das vítimas. “Eles (os veteranos) jogavam tinta nos novatos. Até aí, não parecia tão anormal assim. Entretanto todos começamos a sentir que ardia muito. Logo depois, sugiram manchas e vimos que havia algum produto químico misturado na tinta. Houve muito pânico.”, disse a universitária, que foi internada depois de sofrer lesões nos ombros e nos braços.
O reitor da UFVJM, Pedro Ângelo de Abreu, assegura que as vítimas receberão