tristes tropicos

Aluna: Clara Santos Gomes
Livro: Tristes trópicos
Capítulo 3 – Antilhas

Um tempo antes de se declara a guerra, quando estava a caminho da França, ele estava passeando por Salvador, andando por todas as igrejas, vendo as diferentes decorações e estilos. Estava se dedicando em fotografar cada detalhe da arquitetura, ele é abordado por negrinhos seminus – modo como ele chama as crianças – que insistentemente pede para que ele tire retratos deles mesmos, e por meio de tanta insistência se vê obrigado a tal ato, além do mais, era apenas uma imagem na qual não veriam mais. Após ter atendido o pedido das crianças é surpreendido por dois inspetores, que estavam a paisana, que o seguiam desde o inicio da caminhada, e então é detido por um tempo pequeno, ele é detido porque o ato de fotografar é hostil, e mostraria na Europa, como já era dito, que haviam crianças de pele negra e que andavam descalços.

Dentro do navio descobriu que a expedição franco-brasileira foi submetida à regra de partilha de coleções entre os dois países. Com isso todos os portos foram notificados pelo Museu Nacional do Rio de Janeiro, o que o proibiria de fugir do país. Quando voltava da expedição o Museu mudou de ideia, mas isso não deixava de tornar-lhe um criminoso, por motivos que não lembrava mais.

Ele dita ao seu interlocutor um relatório em que seria autorizado a sair do Brasil com suas bagagens. Porém fica preso novamente na Bolivia, na espera de um aparelho. Passou por varias regiões recuadas da America do Sul, onde havia muita perde de tempo para se chegar a cidades vizinhas, pois as estradas eram precárias e a população se locomovia de carroça. Nos aviões tinham que se locomover apertados, pois eram divididos com camponeses descalços e animais de criação, caixotes pesados e volumosos.

Havia em sua mala documentos de expedição, como por exemplo, arquivos, diário de viagem, notas, mapas, planos, e negativos fotográficos. Por medo de ser barrado na linha fronteiriça, que delimitava na