resenha
Claude Lévi-Strauss nasceu em Bruxelas no dia 28 de novembro de 1908 e faleceu em Paris, no dia 30 de outubro de 2009, aos 100 anos. Foi um antropólogo, professor e filósofo francês. É considerado fundador da antropologia estruturalista e um dos grandes intelectuais do século XX.
Professor honorário do Collége de France, ali ocupou a cátedra de antropologia social de 1959 a 1982. Foi também membro da academia francesa.
Dedicou uma tetralogia ao estudo dos mitos, mas publicou também obras que escapam do enquadramento estrito dos estudos acadêmicos – dentre os quais o famoso tristes trópicos, que o tornou conhecido e apreciado por um vasto circulo de leitores.
Tristes trópicos é um ensaio de Claude Lévi-Strauss que foi publicado em 1955 na França, pela Editora Plon. É uma narrativa etnográfica romanceada, com excertos curiosos sobre sociedades indígenas brasileiras.
Cidades e Campos
Lévi-Strauss faz uma análise da dinâmica urbana do Brasil. Ele descreve os tipos de grupos sociais que encontra na cidade de São Paulo, seus hábitos, costumes, modo de vida. Tudo isto acompanhado de apontamentos históricos. Logo depois expande os comentários e começa a explicar o processo de nascimento, crescimento e morte das cidades e vilas brasileiras, influenciadas pelos imigrantes, jesuítas e latifundiários de outrora.
Zona Pioneira
Aqui é dado prosseguimento à análise da dinâmica urbana brasileira, mas desta vez destila um pouco de suas ideias. O capítulo começa com a explanação sobre as primeiras excursões que o autor efetuou no Brasil. Ele descreve as regiões do Paraná que visitou, narrando a gênese de várias cidades ao longo de recém-construídos trilhos de trem. Então Strauss começa a explicar que as cidades sempre se expandem na direção leste–oeste.
Ele então defende a aceitação de certas influências sobre nossa natureza e nossas ações,