comentário sobre o capítulo 29 de Tristes Trópicos

Resumo
Tristes Trópicos – Claude Lévi-Strauss. Capítulo 29 – Homens, Mulheres e Chefes.

Osinaldo Filho
No capítulo o autor conta de sua chegada a um lugar por ele identificado como Villena, uma área de fronteira. Era uma população pequena, dividida em dois grupos desprovidos de qualquer tipo de assistência humana, mas resistentes. Eram grupos em muitos aspectos muito parecidos, salvo a língua que era diferente entre esses dois povos. Para o pesquisador, um dos povos falava um dialeto aparentemente conhecido por ele.
O pesquisador descreve as circunstâncias de parentesco dos grupos e como eles estabeleceram entre si normas de convivência que harmonizassem a interação entre os dois grupos. A respeito de tal, ressaltam-se as regras de matrimônio e as escolhas dos esposos potenciais. Um terceiro grupo, inimigo dos tarundé, era um possível causador de desconfiança deste grupo com os sabané. A interpretação do pesquisador se dava em virtude de ele se identificar mais com os tarundé por causa do dialeto que era possível o pesquisador compreender melhor, diferente dos sabané o qual o pesquisador não entendia nada do que falavam.

Um fato ocorrido ajudou o pesquisador compreender qual era a natureza dos bandos nambiquaras e como a influencia política de seus respectivos chefes ajudavam a desenvolver seus respectivos núcleos grupais. O desenvolvimento de um bando depende do poder dos chefes de solucionar os problemas e manter o bem-estar do bando. Sua decadência se dá quando seu chefe não consegue proteger suas mulheres, e quando os indivíduos começam a debandar para outros bandos mais promissores. Por isso o surgimento de bandos e o desaparecimento deles é constante e fluido, de forma que todas as características do bando, força, determinação, crescimento, ou decadência, gira em torno de seu líder, do chefe.
Lévi-Strauss diz ter conhecido dois grandes líderes de bandos nambiquaras, os quais ele tomou como referencia para o seu trabalho. Um deles era de um