resenha tristes Trópicos
Matéria: Antropologia Cultural | Alunos: Letícia M. Chieregato, Carlos Eduardo Antoniete
O autor e escritor Claude Lévi-Strauss é conhecido como fundador da antropologia estruturalista e um grande pensador do século XX. Nascido em Bruxelas ele judeu de origem alsaciana, após a conclusão da escola primaria ele se muda para Paris e da inicio a seus estudos secundários, onde conhece um jovem que de certa forma deu um impulso para que ele adentre a política, onde exerce o cargo de encarregado de estudo social. Logo após se formando em Direito e em seguida Filosofia, após lecionar por dois anos Victor Duruy através de uma ligação faz um convite á Lévi Strauss para uma expedição universitária ao Brasil onde ele iria lecionar Filosofia na recém nascida Universidade de São Paulo. Esta viagem seria extremamente importante, pois despertaria a vocação etnográfica dele. Em torno de 1935 a 1939 que pode visitar os Bororos e os Nambiquaras resultando anos mais tarde em “Tristes Trópicos” O livro Tristes Tópicos publicado em 1955, traz uma inclassificável grandeza humana, onde Claude Lévi-Strauss desloca parâmetros consagrados, questionando ao mesmo tempo viajantes e cientistas. Na maior parte o autor narra suas vivências no Brasil, mostrando ao leitor que o Brasil vai muito alem da cidade de São Paulo. Colocando em questionamento a seguinte pergunta “Somos ainda humanos o bastante para compreendê-los?” questionando assim se ainda somos humanos o bastantes para compreender tais culturas encontradas ao longo de suas três viagens (entre os Bororos (1935-1936), depois entre os Nambiquaras (1938), e seu périplo na Índia e no Paquistão (1950)".
Faz referencia ao mal-estar da nossa época, trazendo o desencanto da diversidade, a morte do exotismo, o fim das viagens que existiam antigamente, no tempo em que havia "outros” Na parte final vem trazendo suas viagens á Ásia e faz reflexos sobre o budismo e o encontro de culturas do Oriente e do Ocidente.