lévi strauss tristes trópicos
O autor exalta George Dumas professor de psicologia, em sua grande fundação da universidade de são Paulo que teria grande impacto na classe feudal, uma vez que permitia a ascensão de classes modestas e assim a criação de uma nova elite. Possibilitaram a evolução da sociedade brasileira.
Nessa narração, faz diversos tipos de análises, da viagem, das pessoas, da carga do navio, entre outras coisas. Destrói a visão de que a exploração era boa ou útil, e demonstra a importância da etnografia. Critica o imperialismo europeu em sua busca pelo poder, os missionários, em suas ações com a terra e com os habitantes que são dominados, domesticados e muitas vezes mortos. Discordando da maneira como o ensino de filosofia era praticado, “ o ensino filosófico exercitava a inteligência ao mesmo tempo em que ressecava o espírito”, diz que provocava reflexões de forma única e sempre parecida. Isso, e preferências pessoais fez com que se afastasse desse ramo e se apegar-se a etnografia.
Prosseguindo a narração da viagem, Levi Strauss aborda casos de índios dizimados como no Haiti, a visão do europeu sobre esses, assim como ações e reações no encontro desses povos tão diferentes (os índios deixaram brancos à putrefação para descobrir se eram humanos). Julgamentos dos homens brancos assim como “ É melhor para os índios tornarem-se homens escravos do que se matarem como animais livres” aparecem em suas citações. Faz referência diversas vezes às escritas de colombo, desmistificando certas visões como os vagalumes e os peixes-boi que este teria confundido, respectivamente, com terra e sereias.
O autor inclui conhecimentos de economia, geografia, história entre outros temas , em sua narração. Chegando as costas