Trimiristina

UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS

FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E AMBIENTAIS-FCBA

BIOTECNOLOGIA
V TURMA- P1

EXTRAÇÃO DA TRIMIRISTINA A PARTIR DA NOZ-MOSCADA

Bianca Pancoti Iacia

DOURADOS, 24 de Fevereiro de 2014.

INTRODUÇÃO A noz-moscada, uma especiaria proveniente do gênero Myristica, pertencente à família das Myristicaceae, sua semente é natural da Índia e possui ainda em sua composição muitos outros componentes, como compostos azotados, gordura, óleos essenciais, amido e celulose. É utilizada como condimento na alimentação e também, na medicina, na forma de nanopartículas carregadoras de fármacos lipofílicos no organismo, alem de possuir considerável função antioxidante(PETERSEN; FAHR; BUNJES, 2010; OLALEYE; AKINMOLADUN; AKINDAHUNSI, 2006).

A trimiristina, um dos componentes da noz-moscada, é um triacilglicerol cujo único ácido graxo é o ácido mirístico (C13H27CO2H). Está presente no óleo da noz-moscada, sendo a massa de óleo cerca de 20% a 40% da semente e a massa de trimiristina aproximadamente 73% da massa de óleo ou seja, entre 14 e 30% da massa total. (BALMER, 2007).

Em um frasco de Erlenmeyer de 100 mL, adicionou-se 5 g de noz-moscada moída e 30 mL de éter dietílico. Cobriu o frasco de Erlenmeyer com um vidro de relógio e manteve sob agitação magnética por 20 minutos à temperatura ambiente. Parou-se a agitação e deixou o sólido decantar. Filtrou-se a solução para um frasco de Erlenmeyer de 250 mL.

Adicionou-se mais 30 mL de éter dietílico ao solido que sobrou no primeiro frasco de Erlenmeyer e repetiu-se o processo de extração. Decantou-se o segundo extrato e filtrou-se a solução para o frasco de Erlenmeyer de recolhimento. Lavou-se o papel filtro com 25 mL de éter dietilico e juntou-se aos extratos obtidos anteriormente.
Adicionou-se, lentamente, metanol ao extrato, agitando-se até precipitar.