Trilogia das cores
Trabalho de Ciências Humanas e Sociais
Trilogia das Cores – A Igualdade é Branca.
Trilogia das cores
Filme: A igualdade é branca – 1993.
De: KRZYSZTOF KIESLOWSKI
“Não há nada mais doce como a vingança.” Muito raro encontrarmos pessoas que digam veemente que gostam deste tipo de filme. Cinema de arte não é interpretado ou entendido fácil por pessoas que estão acostumadas com o cinema enlatado americano.
Admirar o trabalho de Carlos Carrera em O crime de Padre Amaro ou de Afonso Cuáron em E sua mãe também, ambos com atuação brilhante de Gael Garcia Bernal, não é algo comum. Ainda mais porque nem todos se sensibilizam com a mensagem que esse tipo de filme quer passar.
Lembrei do meu filme preferido, Réquiem para um Sonho. Depois de assistir, ficar meio tonta fiquei pasma quando vi que era um filme americano, no entanto, logo me tranqüilizei quando vi a direção de Darren Aronovsky. Conheci o trabalho dele em 1998 com o filme PI. Que não deixa de ser um filme de ficção cientifica enlatada, porém, de altíssima qualidade. Tanto que o jovem diretor foi ganhador do prêmio de uma das categorias do SUNDANCE FILM FESTIVAL daquele mesmo ano. Mas sempre os comentários são os mesmos, quando indico este filme: “- Nossa, que filme louco! Esse filme é uma viagem!” Na realidade nunca ninguém me agradeceu pela indicação. Creio que seja pelo fato de não terem entendido a mensagem.
E o que falar com a grande descoberta da Trilogia das Cores de Kieslowski? Com certeza um dos grandes clássicos do cinema de arte. Observar a inquietude encontrada em A Liberdade é Azul. O paradoxo em A igualdade é Branca. A falta de ética de A Fraternidade é Vermelha. Todos esses filmes me levaram a refletir sobre conceitos que antes pareciam pessoais, mas que na realidade são puramente sociais. Sociais pelo fato de que, na maioria das vezes, as pessoas deixam de agir conforme suas vontades por temerem o julgamento negativo da sociedade.
O ser humano por mais