Triangulação
I – Metodologia qualitativa e quantitativa.
Para uma melhor análise do método da triangulação de dados faz-se necessário conhecer o que seja uma pesquisa qualitativa e uma pesquisa quantitativa.
Segundo Richardson et al. (1999:70), a metodologia quantitativa “caracteriza-se pelo emprego da quantificação tanto nas modalidades de coleta de informações quanto no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas, desde as mais simples como percentual, média, desvio padrão, às mais complexas como coeficiente de correlação, análise de regressão etc.”.
Para Lakatos e Marconi (2011:269), a metodologia qualitativa preocupar-se em analisar e interpretar aspectos mais profundos, descrevendo a complexidade do comportamento humano. Segundo Vergara (2010: 242), “pesquisas ditas qualitativas, por seu turno, contemplam a subjetividade, a descoberta, a valorização da visão de mundo dos sujeitos.”. Nesse sentido, a triangulação pode ser usada, pois utiliza uma cominação de diversas metodologias para estudar um fenômeno.
II – Triangulação.
Baseado na ideia de que os métodos podem ser vistos como complementares ao invés de rivais, a triangulação, segundo Norman Denzin (1970) é uma metodologia de pesquisa baseada na utilização de diversos métodos para investigar um mesmo fenômeno. Esse conceito sugere que a triangulação seja uma forma de alcance da validade. Após críticas, Denzin redefiniu sua abordagem de que a validade era o objetivo principal da triangulação e sugeriu uma abordagem interpretativa.
A triangulação para Lakatos de Marconi (2011:283), os estudiosos apresentam quatro tipos de triangulação:
1. Fontes: uso de diferentes fontes de dados (diferentes momentos, locais e pessoas);
2. Métodos: utilização de técnicas diversas de um mesmo método ou métodos distintos;
3. Investigadores: utilização de diferentes pesquisadores na investigação de um mesmo fenômeno;
4. Teorias: abordagem baseada em diversas