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O Brasil deixou de possuir a maior taxa de juros do mundo, o que era um título em nada vantajoso. Isso causa um efeito direto sobre a queda dos juros, o aumento da concorrência no setor, força uma maior competitividade no setor bancário, resultando em melhora nas condições de contratação de crédito, como assim no aumento de sua oferta.
O principal efeito que a redução dos juros tem sobre a economia é permitir investimentos que seriam inviáveis quando as taxas estão mais elevadas. Por exemplo, se o custo de um empréstimo é muito alto, deixa-se de financiar, mas poderá fazê-lo quando os juros caírem. Pois o consumo das pessoas aumenta devido o crédito ficar mais barato.
Inicialmente a redução da taxa de juros aumenta os vários tipos de empréstimos existentes (pessoal, empresarial, veículos, imóveis) além de reduzir os juros praticados na administração da conta corrente, cheque especial, cartão de crédito, entre outros.
Porém com os juros baixos a tendência é de que as pessoas busquem mais crédito e com isso aumentem o consumo de bens e serviços. E quando o aumento de bens e serviços ocorre em grande escala, existe uma tendência para aumento nos preços, ou seja, para o aumento da inflação. Entretanto, pode ser um equívoco dizer que os cortes de juros provocam o crescimento da inflação, pois da mesma forma que aumenta o poder de compra das pessoas, também cresce a capacidade produtiva das empresas.
Contudo juros mais baixos contribuem para o consumidor conseguir liquidar dívidas antigas com novos empréstimos, pois com juros mais baixos o consumidor consegue renegociar seu contrato antigo com a nova taxa de juros. De forma geral as novas taxas são menores e compensa sim renegociar seu contrato antigo, o que implicará numa redução do valor da dívida e parcelas a serem pagas. Porém, antes de liquidar a dívida antiga e realizar um novo empréstimo, é importante a verificação das