treinamento de força para adolescentes
1 introdução
Segundo publicação do IBGE, “Indicadores Sociais de 2008”, a população infantil e adolescente no Brasil merece ser tratada com atenção. Conforme os dados demonstrados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio - PNAD 2007 há 82,4 milhões de crianças e adolescentes no país, o que corresponde a 43,4% da população total do Brasil. Sendo assim essa população é um público em potencial para ser trabalhado por profissionais de Educação Física, pois uma orientação e prescrição adequada do treinamento de força irá proporcionar a esses indivíduos uma boa qualidade de vida, melhor desempenho nas atividades recreativas, nos esportes e na melhora da saúde em geral que irá evitar as doenças crônicas-degenerativas que nos dias de hoje é considerada uma epidemia mundial.
Conforme Guedes e Grondin (2002) há muito tempo o homem tem se preocupado cada vez mais em adquirir bons níveis de aptidão física, mas este desejo tem se tornado mais difícil devido às facilidades obtidas com os avanços tecnológicos que tem levado o homem a modificar seus hábitos de vida, favorecendo as atividades sedentárias e a um estilo de vida menos ativo. Esses fatores recaem principalmente sobre os adolescentes devido ao desinteresse deles em práticas que envolvem a atividade física na fase da infância e adolescência. Pois é extremamente necessário que eles sejam estimulados a hábitos e comportamentos de um estilo de vida mais saudável. Isso terá reflexo na idade adulta, no entanto devido às inúmeras alterações no organismo que ocorre na fase da adolescência, tanto na ordem física quanto nos aspectos psicossociais é necessário que o profissional de Educação Física tenha o conhecimento sobre o crescimento, maturação, desenvolvimento, idade cronológica e idade biológica, para que possa compreender o verdadeiro papel da atividade física para o adolescente.
Conforme Fleck e Kraemer (2006) durante a última década o treinamento de força tem