trato gastroinstestinal
2.1 Gastrectomia
Consiste na retirada total ou parcial do estômago resultando em consequências nutricionais, agudas ou crônicas, perfeitamente prognosticáveis, mas nem sempre ponderadas na terapia pós-operatória. O objetivo é rever as participações mecânicas e químicas do estômago no aproveitamento do nutriente dietético, e as conseqüências nutricionais da gastrectomia.
Procedimento
A via de acesso ao estômago pode ser feita através de videolaparoscopia (cirurgia realizada através de pequenos orifícios com o auxílio de uma câmera de vídeo e instrumentos especiais) ou cirurgia aberta. A primeira opção parece ser menos agressiva e permite uma recuperação mais rápida, mas a retirada de gânglios normalmente não é tão minuciosa. O tratamento consiste na retirada cirúrgica total ou parcial do estômago.
Faz-se então uma emenda entre o que restou do estômago e o intestino delgado (gastrectomia subtotal) ou entre o esôfago e o intestino delgado (gastrectomia total). Após o término do procedimento, é colocado um dreno próximo à área em que foi feita a emenda e no território onde os gânglios foram retirados. Opcionalmente, pode ser colocada uma sonda para alimentação precoce. Esse procedimento dura em média de 3 a 4 horas.
Ostomias
A ostomia é obtida por meio de uma intervenção cirúrgica que permite criar uma comunicação entre um órgão interno e o exterior com a finalidade de eliminar os dejetos do organismo por impossibilidade de fazê-lo pelas vias normais. A nova abertura que se cria com o exterior através da ostomia chama-se "ostoma", que significa boca. Comumente, se conhece pelo nome de "ânus; contrário a natureza".
As ostomias que afetam o aparelho digestivo chamam-se ostomias digestivas e o conteúdo ou produto eliminado para o exterior são as fezes. As ostomias urinárias são aquelas que afetam o aparelho urinário e o conteúdo eliminado para o exterior é a urina. As ostomias podem ser permanentes ou temporárias.