Fisiologia da Dor
Leonardo Ferraz Marques D’Oliveira – 2º Período de Medicina
Faculdade de Medicina de Campos – Fundação Benedito Pereira Nunes
Tipos de Dor e suas Qualidades – Dor Rápida e Dor Lenta:
Dor Rápida: dor pontual/dor em agulhada/dor aguda/dor aguda.
Dor Lenta: dor em queimação/dor persistente/dor pulsátil/dor crônica/dor nauseante.
Receptores para Dor e sua Estimulação:
Receptores para dor são terminações nervosas livres e dispersas na pele e em tecidos internos, nos quais estes irão somar-se e causar dor crônica na maioria das vezes.
Os estímulos que excitam os receptores pra dor são térmicos, mecânicos e químicos (bradicinina, serotonina, histamina, K+, ácidos, acetilcolina e enzimas proteolíticas – Prostaglandinas e Substância P aumentam sensibilidade). A dor rápida em geral é excitada pelos dois primeiros, enquanto a dor lenta pelos três.
Receptores para dor se adaptam pouco ou não se adaptam. O aumento da sensibilidade para os receptores da dor se chama hiperalgesia.
Os danos teciduais e dor por temperatura começam a ocorrer a partir dos 45ºC.
Substâncias químicas causadoras de dor como a bradicinina, são encontradas no tecido lesado. Além disso, a intensidade dolorosa é diretamente relacionada com o aumento de íons de potássio e de enzimas proteolíticas que aumentam a permeabilidade dos canais de K+ nas membranas dos nervos.
A isquemia tecidual (interrupção do fluxo sanguíneo), causa dor em tempos inversamente proporcionais a intensidade do metabolismo do tecido em questão. Isso se dá pela produção de ácido lático para compensação das funções metabólicas, também podendo envolver agentes como a bradicinina e enzimas proteolíticas.
Espasmos musculares também podem causar dor, seja diretamente, estimulando receptores, ou indiretamente, comprimindo vasos e levando à isquemia, que pode se tornar mais alta com o aumento da demanda metabólica do músculo em espasmo.
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