fisiologia da dor
Módulo de Aula – Prof. Flaviano Gonçalves
FISIOLOGIA DA DOR
CONCEITO DE DOR:
Experiência sensorial e emocional desagradável, que é associada ou descrita em termos de lesões teciduais. Entretanto, pode manifestar-se mesmo na ausência de agressões teciduais vigentes, tal como ocorre em doentes com neuropatia periférica ou central e em certas afecções psicopatológicas. (IASP- Associação Internacional para o Estudo da Dor)
“Dor é sempre subjetiva e pessoal”
A severidade da dor não é diretamente proporcional à quantidade de tecido lesado e muitos fatores podem influenciar a percepção deste sintoma:
Fadiga;
Depressão;
Raiva;
Medo/ansiedade;
Sentimento de falta de esperança e amparo.
COMPONENTE DA DOR
Perceptivo-discriminativo: é o que permite ao organismo identificar o estímulo como doloroso, localizá-lo numa determinada região, bem como discriminar sua intensidade.
Afetivo-motivacional: compreende uma série de respostas de defesa que inclui desde a retirada reflexa até o comportamento de fuga ou luta. A reação à dor envolve uma resposta: Afetiva Neurovegetativa Motora Comportamental Alerta
Cecily Saunders (1965) introduziu o conceito de “Dor Total”, constituída por vários componentes:
DOR: o quinto sinal vital:
1. Pulso;
2. Pressão;
3. Temperatura;
4. Respiração;
5. Dor.
CAUSAS DA DOR:
Lesão tecidual
Isquemia tecidual
Espasmo muscular
Injúria neural
TRANSMISSÃO DA DOR PARA O SNC
RECEPTORES DE DOR (NOCICEPTORES):
Nociceptores quimio-sensíveis;
Nociceptores mecano-sensíveis;
Nociceptores termo-sensíveis;
Nociceptores polimodais.
Substâncias endógenas que ativam ou sensibilizam os nociceptores: