Fisiologia da dor
DOR
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Por que sentimos dor, se é uma sensação tão desagradável? Não teria sido melhor se a natureza tivesse selecionado animais desprovidos de dor, e nós estivéssemos entre eles?
DEFINIÇÃO
Dor é uma experiência emocional e sensorial subjetiva desagradável associada à real ou potencial lesão tecidual, ou descrito em termos de tal lesão. Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) - 1994.
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Cognitivo
Sensorial
DOR
Motivacional
Afetivo
Magnitude do estímulo
Emoções
Experiências e lembranças passadas
Habilidade compreender suas causas e conseqüências Raça
Condições ambientais relacionadas à dor
Compreendendo a dor
ADAPTAÇÃO AO MEIO, SENTIMENTO DE
DEFESA (SOBREVIVÊNCIA), QUE
ENVOLVE OS SENTIDOS.
DOR= DEMARCAÇÃO DE LIMITES
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O PROCESSO SENSORIAL QUE PROVÊ SINAIS
QUE DESENCADEIAM A EXPERIÊNCIA DE DOR.
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A função protetora da dor é acompanhada por uma forte experiência emocional, de valência negativa e única em comparação com as demais emoções. A importância dessa função protetora e da experiência sensorial-emocional correspondente exigiu da natureza o desenvolvimento de TODO
UM SISTEMA SENSORIAL PRÓPRIO para veicular as informações nociceptivas.
(Lent, 2010)
A dor é frequentemente acompanhada por respostas: Reflexas – retirada e extensão cruzada
Autonômicas - vômito, transpiração, aumento de freqüência cardíaca, variação de P.A., vasoconstrição cutânea Comportamentais - alterações de humor, choro, tendência ao isolamento, manifestações vocais, alterações no sono
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CLASSIFICAÇÃO DA DOR
DOR LENTA OU CRÔNICA
1 seg. ou mais
Aumenta gradativamente
Pele e tecidos profundos – MAL LOCALIZADA
DOR RÁPIDA OU AGUDA
0,1 seg. após aplicação do estímulo
Pele
DOR NEUROPÁTICA
Classes de Nociceptores
1. Mecânicos – pressão intensa.
2. Térmicos - temperaturas extremas, quentes (> 45
°C) ou frias (< 5 °C).
3. Receptores polimodais Detectam