Tratamento de efluentes - Lagoas
Lagoas facultativas
Lagoas anaeróbias – lagoas facultativas
(Sistema Australiano)
Lagoas aeradas
Lagoas de alta taxa
Lagoas de maturação
Lagoas de polimento
Matéria orgânica em suspensão (DBO particulada) sedimenta, constituindo lodo de fundo.
Sofre decomposição anaeróbica, sendo convertido em gás carbônico, metano.
Fração inerte permanece na camada de fundo.
Matéria orgânica dissolvida (DBO solúvel) e
(DBO finamente particulada) não sedimenta.
Decomposição por bactérias facultativas, sobrevivem tanto na presença como na ausência de oxigênio.
Utiliza matéria orgânica como fonte de energia, através da respiração.
Na respiração aeróbica, o oxigênio é oriundo da fotossíntese realizada pelas algas.
Fotossíntese mais elevada na superfície, utiliza energia luminosa (sol).
Profundidade típica da ordem de 1,5 a 2,0m.
Período de detenção superior a 20 dias.
Simplicidade operacional, adequado para países em desenvolvimento.
Bactérias – respiração: consumo de oxigênio produção de gás carbônico
Algas – fotossíntese: produção de oxigênio consumo de gás carbônico
Adaptado Von Sperling, 200
Lagoa de menor dimensão e mais profunda
(4,0 a 5,0m).
Fotossíntese praticamente não ocorre.
Bactérias anaeróbias tem taxa metabólica e reprodução mais lenta.
Para período de 2 a 5 dias, decomposição parcial da MO. Remoção da ordem de 40 a 70%.
Lagoa facultativa recebe uma carga de apenas 30% a
60% da carga do esgoto bruto, podendo ter, portanto, dimensões bem menores.
Se mal operada pode haver liberação de gás sulfídrico.
Acumulo de lodo maior, remoção no intervalo de alguns anos.
Dimensões reduzidas.
Oxigênio obtido através de equipamentos, como aeradores. Causa um grande turbilhonamento que propicia a penetração do oxigênio na massa