tratado de lisboa
Nós humanos, que nos situamos no topo da cadeia alimentar, e assim auto intitulando-nos como o ser mais poderoso à face da terra, são bastantes influenciados em inúmeras situações. É curioso como a opinião pública pode ser tão susceptível em inúmeras situações e aos mais diversos assuntos sociais, quando sujeita a um excesso de carga de informação por parte dos mass média, tendo estes ao seu dispor infindáveis recursos para tal efeito. Não digo que os jornalistas de uma maneira geral obedeçam todos a este princípio de moldar a opinião pública, de modo a que a sua posição seja reforçada pela sociedade. Ainda há jornalistas que apenas cumprem o seu trabalho de dever informativo. No entanto torna-se demasiado complicado distinguir uns dos outros, visto que a minha opinião também possa ter sido influenciada de maneira a que eu veja as coisas deste ponto de vista. Ao invés do que acontecia à muitos anos atrás, os mass média recorrem à manipulação de informação por causa de interesses políticos ou económicos, desempenhando o papel persuasivo com extrema facilidade e eficácia. Tudo isto devido a uma inexistência de interactividade, ou seja, os mass média emitem a informação à sua maneira e os receptores (público) não tendo outra opção, limitam-se a absorver. A publicidade permite a repetição da mensagem e financia os meios de comunicação que a põem no ar, mas pode provocar saturação. A televisão tem elevados custos e é necessário fazer um planeamento a longo prazo, mas em contrapartida está ao alcance de todo o tipo de público e é um meio de informação que causa grande impacto na população. No caso da transmissão de informação por rádio, esta tem a vantagem de ter baixos custos mas a sua cobertura é limitada visto que a maioria de nós apenas ouve rádio quando está no automóvel. Com a diversificação dos meios de comunicação, os mass média têm vindo a perder alguma força no que diz respeito à opinião pública. A