Transporte Da Pedra
A personagem colectiva: o povo
O povo que surge em Memorial do Convento assume-se como um herói atípico, descrito como deficiente, rude, feio e, às vezes, violento. (pág. 244) Os milhares de operários que humildemente sofrem e se esforçam por sobreviver durante a construção do monumento são assim resgatados nesta nova interpretação da História. Por isso, MAFRA ganha uma nova conotação que denuncia a tirania dos poderosos sobre os oprimidos, também os eleva ao simbolismo de uma verdadeira força construtora e criadora «do mundo e das verdades que o sustentam»: «…mortos, assados, fundidos, roubados, arrastados…». (pág. 297)
A narrativa encaixada de Manuel Milho
É nas horas de descanso que surge a narrativa