Memorial Do Convento XIX E XX
Convento
José Saramago
Tiago Ferreira
Cap. XIX
2
Resumo XIX
• Mudança de serviço no trabalho de Baltasar: dos carros de mão à junta de bois; Pág. 327
• Notícia da necessidade de ir a Pero Pinheiro buscar uma pedra enorme (Benedictione); Pág.328
• Trabalho dos homens em época de calor e descrição da pedra; Pág.329
• Ferimento de um homem (perda do pé) no transporte da pedra (“Nau da Índia”);
• Narrativa de Manuel Milho (história de uma rainha e de um ermitão); Pág.343
• Segundo dia do transporte da pedra e retoma da narrativa de Manuel Milho; Pág.347
Resumo XIX
• Chegada a Cheleiros e morte de Francisco Marques (esmagado pelo carro que transporta a pedra) bem como de dois bois; Pág.354
• Velório do corpo do trabalhador; Pág.355
• Manuel Milho retoma a narrativa; Pág.357
• Missa e sermão de domingo; Pág.358
• Final da história narrada por Manuel Milho; Pág.360
• Chegada da pedra ao local da Basílica, após oito dias de percurso; Pág.361
Resumo XIX
• O narrador faz sobressair a força e a determinação do povo, elegendo-o como o verdadeiro herói da obra, salvando-o do anonimato.
•
O povo é o herói que, humilhado, sacrificado e miserável, alcança uma dimensão trágica e se eleva na sua força e humanidade.
• A gente que construiu o convento é o povo anónimo que trabalha e sofre às ordens do rei, não só para cumprir a sua promessa mas também para satisfazer a sua vaidade.
• É um povo humilde e trabalhador, elogiado e enaltecido pelo autor, que tenta tirá-lo do anonimato e o individualiza em várias personagens e também simbolicamente, atribuindo-lhe um nome para cada letra do alfabeto, num simples desejo de o tornar imortal e de o incluir na História de Portugal.
Simbologia da Pedra Mãe
O transporte desta grande pedra de mármore de Pêro Pinheiro a Mafra é uma epopeia, uma vez que esta ação é descrita com "grandeza" clássica e é vista como um ato heroico dos trabalhadores, que têm de transportar uma enorme pedra, num carro especialmente concebido para