lusiadas
Os trabalhos de transporte de pedra-mãe (Benedictione).
Mudança de serviço no trabalho de Baltasar: dos carros de mão à junta de bois.
Notícia da necessidade de ir a Pêro Pinheiro buscar uma pedra enorme (Benedictione).
Trabalho dos homens em época de calor e descrição da pedra.
Ferimento de um homem (perda do pé) no transporte da pedra (“Nau da Índia”).
Narrativa de Manuel Milho (história de uma rainha e de um ermitão).
Segundo dia do transporte da pedra e retoma da narrativa de Manuel Milho.
Chegada a Cheleiros e morte de Francisco Marques (atropelado pelo carro que transporta a pedra) bem como de dois bois.
Velório do corpo do trabalhador.
Manuel Milho retoma a narrativa.
Missa e sermão de domingo.
Final da história narrada por Manuel Milho.
Chegada da pedra ao local da Basílica, após oito dias de percurso. Capítulo XX
Regresso de Baltasar, na Primavera, ao Monte Junto, depois de seis ou sete tentativas.
Companhia de Blimunda, passados três anos da descida da passarola, nesse regresso.
Confidência de Baltasar ao pai: o destino da sua viagem e o voo na passarola.
Renovação da passarola graças à limpeza feita por Baltasar e Blimunda.
Descida do casal a Mafra, localidade infestada por doenças venéreas.
Morte do pai de Baltasar.
Capítulo IXX
Durante muito tempo Baltasar puxou e empurrou carros de mão e um dia, com a ajuda de João Pequeno, puxou uma junta de bois, fazendo companhia ao seu amigo corcunda. Houve notícia que era preciso ir a Pêro Pinheiro buscar uma pedra muito grande que lá estava. Construíram lá um carro para carregar a pedra, como se fosse uma nau da Índia com calhas. Foram para lá 400 bois e mais de vinte carros. Ao amanhecer os homens partiram para cumprir 3 léguas até onde estava a pedra. Diziam que nunca tinham visto uma coisa como aquelas. Escavaram junto à pedra de forma a levá-la inteira para Mafra.
A pedra vinha puxada a braços e Baltasar viu, num átimo de segundo, sangue e