Transformações na carreira profissional
Renato Mayer Moreira
Nos últimos anos observamos uma mudança nos empregos e vínculos de trabalho. Há uma redução das carreiras duradouras e geridas pela própria empresa. Os profissionais tem tido múltiplos vínculos de trabalho ao mesmo tempo ou durante a sua carreira. Há dois modelos de carreiras criados por CHANLAT (1995); O modelo tradicional: um homem pertence aos grupos socialmente dominantes ; progressão linear e estabilidade O modelo moderno: um homem ou uma mulher pertencentes a grupos sociais variados ; progressão descontínua horizontal e vertical ; instabilidade e auto-direcionamento; carreira vinculada a outras dimensões da vida; Nos dias de hoje o profissional deve ter consciência de suas competências pessoais e profissionais para gerir a própria carreira através de um planejamento pessoal de carreira e não depender da carreira organizacional. A linearidade da carreira observada no passado deu lugar para carreiras de natureza espiral, o que está muito mais adequado as necessidades atuais. Nesse tipo de carreira os profissionais desenvolvem tanto a habilidade de especialistas quanto a visão geral de um generalista. Durante o desenvolvimento espiral da carreira as pessoas seguem mais de um curso durante suas vidas e quando finalmente aposentarem tem uma oportunidade de assumir atividades novas ao invés de simplesmente parar de trabalhar. HALL (1996) cita o conceito de carreira proteana como um contraponto a carreira organizacional, onde o profissional traça o próprio caminho e tem a habilidade de mudar constantemente. A carreira proteana é direcionada primeiramente pelo próprio profissional e pode ser redirecionada para atender as necessidades pessoais e profissionais. Ela é marcada pelo autogerenciamento e nas experiências da pessoa (educação, treinamento, participação em projetos especiais; trabalho em várias organizações, mudanças no campo ocupacional, etc) Algumas qualidades requeridas de uma carreira proteana bem