Tradição Marxista e Serviço Social
O objetivo do texto é mostrar o que é próximo e distante da tradição Marxista e ajudar a entender como é o universo da tradição Marxista. Duas vertentes culturais antagônicas: uma é o denominador comum entre esses protagonistas, o Serviço Social e o outro é o pensamento antagônico que vai assinalar um genético entre eles. Algo que vai aproximar a tradição Marxista do Serviço Social. Ele traz neste texto o que afasta a origem do Serviço Social da origem da tradição Marxista. Denominador comum surge com a divisão do capital e com a sociedade de peso. Não dá para refletir em um pensamento Marxista numa sociedade capitalista e burguesa. Ambas tem como substrato imediato a questão social: conjunto de problemas sociais, econômicos, políticos, culturais e ideológicos.
A questão social, o capitalismo, a sociedade burguesa, isso é o que universo social tem em comum: o Serviço Social e a tradição Marxista. A primeira diferença é que a questão social surge da revolução social. No primeiro momento da Revolução Industrial, conflitos e questão social, Marx confronta com a questão social teórica politicamente, ainda no período do capitalismo concorrencial clássica. O Serviço Social não surge na Revolução Industrial. Essa é a primeira diferença do texto. O pensamento Marxista surge no período inicial do capitalismo. O Serviço Social é tomado como uma profissão a partir do trânsito do capitalismo concorrencial, a idade do monopólio, ao estágio imperialista. Essa não é apenas uma diferença cronológica que José Paulo Netto vai afirmar. A Revolução, a crise de 29, é o que leva o capitalismo a passar da fase concorrencial para o monopolista. O pensamento de Marx foi elaborado no primeiro momento histórico do capitalismo, que foi o concorrencial da Revolução Industrial. O Serviço Social surge já no século XX, no outro momento capitalista monopolista, em que o Estado precisa de estratégias e convencimentos para manutenção do status quo. Quando