O presente autor inicia o texto com três núcleos distintos, sendo eles: as vertentes culturais nas quais se inserem Marx e o serviço social, um pouco dos deslocamentos problemáticos desses interlocutores e enfim, das possibilidades de interação de ambos os quais em conjunto ajudam a discutir a ideia de interlocução entre serviço social e a tradição Marxista. O chamado piso comum ao serviço social e a Marx são os quadros macroscópicos inclusivos e abrangentes da sociedade burguesa. A questão social é algo inerente ao serviço social e a Marx, mas vale ressaltar que: questão social para o serviço social é um complexo de processos indivorciável do capitalismo e para Marx a questão social é produzida e reproduzida pelo capitalismo. O serviço social só surge enquanto profissão na idade do monopólio, uma vez que o Estado Burguês desenvolve formas sistemáticas para enfrentar as tais manifestações da questão social. O serviço social por não ser uma teoria é sim uma profissão se nutri de um conjunto de saberes ancorados numa vertente teórica antagônica a marxista, tais como: sociologia, antropologia, psicologia, etc. O autor deixa claro que as ideias de Marx em sua raiz não foram de fato absorvidas pelo serviço social, o que foi aproveitado foi um componente teórico-metodológico e critico-analítico do que um acervo de núcleos temáticos, os quais desvinculados da sua contextualidade passam para o clichê e a palavra de ordem. Temos então uma aproximação enviesada. No texto temos três pontos importantes a serem expostos, pois se trata de uma nova interlocução pelo fato de superar o viés que marcou a aproximação inicial sendo: as condições de trabalho da categoria profissional a dinâmica cultural da sociedade burguesa contemporânea e a atualidade do processo macroscópico da revolução. O primeiro ponto a assistente social enquanto profissional também assalariado sabe que no conjunto das camadas trabalhadoras o confronto com a