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GOVERNO DE JUSCELINO
O desenvolvimentismo se consolidou como um estilo de governo e projeto social para o Brasil, tomando parte no imaginário de boa parte da população brasileira. 50 anos em 5″ lembra a onda de crescimento que nos deu, entre outras coisas, a capital federal Brasília. De intensificar o desenvolvimento industrial capitalista, no contexto da democracia. No conjunto, essa ampliação da indústria multiplicou os empregos urbanos e trouxe, às camadas médias, novos produtos de consumo, antes pouco acessíveis, pois obtidos pela via da importação. No contexto da frágil democracia brasileira, foi somente através da propaganda da ideologia do desenvolvimento que foi possível convencer proletários, camponeses e a classe média, a sustentarem um objetivo que, por fim, visava a consolidação de uma burguesia industrial. Ofertava-se, entretanto, o desenvolvimento nacional como algo bom para todos e cujo resultado seria a transição do Brasil para o mundo das nações ricas e modernas. Obviamente que, sob a ótica do Plano de Metas – proposto por JK – as realizações foram uma proeza, e o desenvolvimento realmente foi sentido pelos brasileiros – em especial nos centros urbanos. Porém, em paralelo a isso, em dois pontos cruciais o governo juscelinista deixou margem para a crítica. Primeiramente, durante sua administração – os chamados “Anos Dourados” – a nação não contava com uma poupança interna capaz de financiar as obras, “diante desse quadro, Juscelino implementou grande parte do Plano de Metas emitindo papel moeda e incentivando a instalação de multinacionais no país, o que resultou na ampliação da presença do capital internacional na economia brasileira”. Diversos setores do movimento nacionalista faziam frente a utilização desses recursos; qualificavam-no como capital colonizador – atrelando-o à lógica do imperialismo.
Essa dependência internacional poderia liquidar a chance do desenvolvimento brasileiro satisfazer os