Globalização, Governabilidade e Estado-Nação
A economia internacional não corresponde ao modelo de um sistema econômico globalizado, os Estados-Nação têm um papel significativo a desempenhar na governabilidade econômica, no nível dos processos nacionais como internacionais, as novas formas emergentes de governabilidade dos mercados internacionais que tem surgido, além de outros processos econômicos envolvem os principais governos nacionais, mas agora em um novo papel, eles atuam menos como entidades soberanas e mais como um componente deste sistema de governo internacional. O Estado-Nação passa ater a função central de prover legitimidade aos mecanismos de governabilidade supranacionais e subnacionais e garantir a responsabilidade por eles, além de garantir boa parte do controle territorial, que antes era exclusivo do Estado e agora tem sido reduzidos pelos mercados internacionais e pelos novos meios de comunicação, Mas o Estado cuida da regulação das pessoas, isso pelo seu caráter menos móvel do que as mercadorias, dinheiro ou ideiais. Isso gera uma legitimidade internacional pois nenhuma outra agência poderia fazer o que o Estado democrático faz. O crescimento do Estado moderno depende de acordos internacionais. Os Estados eram vistos como as principais comunidades politicas, eles eram soberanos e, por isso, cada Estado determinava, internamente, a natureza de suas politicas internas e externas. Os Estados-Nação tornaram-se autoridades locais dentro do sistema global, perderam o poder de interferir independentemente nos níveis de atividade econômica ou de emprego dentro de seus territórios, isso é escolhido pelo capital internacionalmente móvel, os Estados-Nação tem como função fornecer a infraestrutura e os bens públicos que os negócios necessitam pelo menor custo possível, sendo tarefa do Estado proteger o sistema de