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Maneira como os morfemas se organizam para formar as palavras. Neologismo
Beijo pouco, falo menos ainda.
Mas invento palavras
Que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana.
Inventei, por exemplo, a verbo teadorar.
Intransitivo:
Teadoro, Teodora.
(BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira.
Rio de Janeiro: José Olympio, 1970)
Os principais processos de formação são:
Derivação Composição Hibridismo Onomatopéia Sigla Abreviação
Derivação
Processo de formar palavras no qual a nova palavra é derivada de outra chamada de primitiva. Os processos de derivação são:
Derivação Prefixal
A derivação prefixal é um processo de formar palavras no qual um prefixo ou mais são acrescentados à palavra primitiva. Ex.: re/com/por ( dois prefixos), desfazer, impaciente.
Derivação Sufixal
A derivação sufixal é um processo de formar palavras no qual um sufixo ou mais são acrescentados à palavra primitiva.
Ex.: realmente, folhagem.
Derivação Prefixal e Sufixal
A derivação prefixal e sufixal existe quando um prefixo e um sufixo são acrescentados à palavra primitiva de forma independente, ou seja, sem a presença de um dos afixos a palavra continua tendo significado. Ex.: deslealmente ( desprefixo e -mente sufixo ). Você pode observar que os dois afixos são independentes: existem as palavras desleal e lealmente.
Derivação Parassintética
A derivação parassintética ocorre quando um prefixo e um sufixo são acrescentados à palavra primitiva de forma dependente, ou seja, os dois afixos não podem se separar, devem ser usados ao mesmo tempo, pois sem um deles a palavra não se reveste de nenhum significado.
Ex.: anoitecer ( a- prefixo e -ecer sufixo), neste caso, não existem as palavras anoite e noitecer, pois os afixos não podem se separar. Derivação Regressiva
A derivação regressiva existe quando morfemas da palavra primitiva desaparecem. Ex.: mengo (flamengo), dança
(dançar), portuga (português).