Trabalho sobre vinhos
A vitivinicultura portuguesa demorou a evoluir tecnologicamente e, por muito tempo, produziu poucos vinhos de alta qualidade. Esse quadro, no entanto, é coisa do passado. Nas últimas duas décadas, como conseqüência do fantástico desenvolvimento econômico, político e social do país, a vitivinicultura portuguesa sofreu sensíveis avanços, particularmente no campo tecnológico.
O fato mais importante é que essa modernização foi realizada sem descartar os aspectos tradicionais positivos, como por exemplo, a utilização de variedades de uvas autóctones e tradicionais. Com ajuda da tecnologia, essas castas, que antes originavam vinhos de qualidade inferior, passaram a dar grandes vinhos. Numa época de globalização, com a uniformização de condutas e gostos, é maravilhoso degustar os bons vinhos portugueses. A nós, enófilos brasileiros, que já trazemos um pouco de vinho português no sangue, é chegada a hora de fazermos a rota inversa de Pedro Álvares Cabral e redescobrir os maravilhosos vinhos da "Terra Mãe".
Os vinhos portugueses estão classificados em quatro níveis de qualidade:
Vinho de Mesa - vinho inferior, cuja produção pode ser feita em qualquer região do país, e que não se enquadra nas categorias mencionadas a seguir.
Vinho Regional - vinho de qualidade superior ao vinho de mesa, produzido com, no mínimo, 85% de uvas provenientes da região especificada. Hoje existem muitos vinhos regionais de qualidade igual ou superior à de vinhos D.O.C., havendo inclusive alguns bons produtores que, por não concordarem com as regras impostas pela Comissão Reguladora dessa categoria, passaram a rotular seus vinhos como regionais.
Vinho de Denominação de Origem Controlada (D.O.C.) - teoricamente é a categoria de mais alto nível de qualidade e identifica o vinho produzido