Trabalho sobre eca
Sabemos que o índice de criminalidade envolvendo crianças e adolescentes é cada vez mais frequente. E neste mundo moderno uma das respostas mais fáceis para responder tal questionamento vem através da vulnerabilidade social. Mas como viveram e vivem estes delinquentes, como foi a educação dedicada a eles, será que tiveram a chance de usufruir dos direitos fundamentais protegidos e assegurados pela lei.
Esses direitos são garantidos na Constituição Federal e registrados no Estatuto da Criança e do Adolescente, onde dispõem aos mesmos o direito à vida e à saúde, à liberdade, ao respeito e à dignidade, à convivência familiar e comunitária, à cultura, ao lazer e ao esporte, à profissionalização e à proteção no trabalho. Porém segundo VERA (2010),
Embora, a criança e o adolescente mereçam grande predisposição em relação aos demais, muitas vezes nem o mínimo de atenção que deveria ser cedido a eles chega à nossa triste e verídica realidade, deixando-os à margem do desconhecido, que poderá ser para seu benefício ou, como na maioria das vezes, para seu prejuízo.
E assim os adolescentes desprotegidos, desamparados e em contato com o seu reconhecimento diante da sociedade, ficam vulneráveis ao uso de drogas, gravidez prematura, contato com DST’s, chegando até a praticar atos infracionais.
E a partir daí os jovens em conflito com a lei, são caracterizados como um grupo particular que ingressam no Sistema de Justiça e nas instituições públicas de atendimento social, por já estarem inseridos no mundo da delinquência juvenil.
Mas não podemos entender que o ato infracional é exclusivo de uma ação individual ou somente como um problema do adolescente, pois quanto mais violenta e repressiva for a sociedade, será mais provável uma resposta de caráter violento.
Com isso vários fatores sociais levam ao envolvimento dos jovens no mundo do crime. E isto está ligado a falta de perspectivas educacionais, a sua não