trabalho produtivo
Paula, João A., Cerqueira, Hugo E. G., Albuquerque, Eduardo M.
Introdução
Offe (1982)(e Habermas): Trabalho, como categoria sociológica, perdeu a centralidade
Crítica a esta posição:
- Smith, Marx e neo-schumpeterianos: trabalhador coletivo (conceito marxista)
Smith:
- trabalho é gerador de riquezas;
- introduz o papel (rudimentar) da invenção na divisão do trabalho
Marx:
- processo global de produção (inclui divisão desenvolvida do trabalho)
- introduz o conceito de trabalhador coletivo: divisão do trabalho envolve desagregação nítida do trabalho manual e intelectual
Neo-schumpeterianos:
- metamorfoses do capitalistmo contemporâneo
- investigam complexa divisão de trabalho existente (que é organizada institucionalmente nos sistemas nacionais de inovação)
Economia baseada no conhecimento:
- nova articulação baseada da “capacidade de trabalho socialmente combinada”
- “aplicação sistemática da ciência à produção” é abrangente
Papel do trabalho na sociedade:
- trabalhador coletivo: pólo intelectual ganha importância, pólo manual perde peso
1) Offe e a perda da centralidade do trabalho
Aborda questões como:
a) o trabalho na biografia pessoal dos contemporâneos
b) relação entre a renda e trabalho na estrutura do Estado do bem-estar social
c) o atual desenvolvimento de uma estrutura no mercado de trabalho desemprego/subemprego + diferenciação/segmentação entre parcelas empregadas
Para os autores: o trabalho ainda é categoria central, mas mudou
(objetivo do resto do artigo: fundamentar e discutir esta mudança)
2) Smith e o trabalho como fonte da riqueza das nações
“Riqueza das Nações”: Economia Política vira ciência autônoma
Trabalho é a fonte de riqueza de uma nação (dividido entre os indivíduos que a compõem e que se distribuem pelos diferentes ramos de produção).Crescimento da riqueza é resultado da divisão do trabalho.
Contribuição de Smith: o papel importante exercido pela divisão do