Trabalho Linguistica II Definitivo
LINGUÍSTICA EVOLUTIVA
Curso de Letras - Noturno - 4º Semestre
Disciplina: Linguística II
Professor Dr. Matheus Nogueira Schwartzmann
Gabriel Miraz de Freitas Grecco - R. A. nº 131242814
Gustavo Henrique Principe - R. A. nº 131241583
Gustavo Roberto de Freitas - R. A. nº 131242148
Lizandra Caroline Alves - R. A. nº 131243136
Luiz Felipe Garcia de Senna - R. A. n° 131242075
Matheus Henrique de Oliveira Machado - R. A. nº 131242041
ASSIS
2015
Diferentemente de ciências como geologia e astronomia, onde o fator tempo não é relevante nem causa problemas para os estudos de seus respectivos objetos, dentro da linguística este pode vir a criar dificuldades, sendo sua divisão em duas partes uma necessidade interior, cada uma com seu princípio. São elas: linguística estática (referente à sincronia) e evolutiva (referente à diacronia). Em ambas prevalece a noção de valor, “um sistema de equivalência entre coisas de ordens diferentes”. (CLG, p.121).
Antes de Saussure, os linguistas comparativistas estudavam a língua sob uma perspectiva diacrônica – com exageros, o que os fazia estudar a evolução dos fatos da língua, e não a língua em si. Uma das características da linguística do mestre genebrino são as dicotomias, ou oposições realizadas perante uma base comum. A primeira delas foi a dicotomia entre língua e fala, onde optou pela primeira em detrimento da segunda. A segunda bifurcação foi entre Sincronia (syn = juntamente + chronos = tempo) e a Diacronia (dia = movimento através de + chronos = tempo). Na figura abaixo observamos o eixo das simultaneidades (AB), sincrônico: imaginando que fosse uma sentença qualquer, estudaríamos cada elemento e sua função em oposição ao outro (artigo, preposição, sujeito, complemento, objeto direto, etc.) e o das sucessões (CD), diacrônico, representando as possibilidades colocadas no eixo da sincronia. C