A História e Geografia da Língua Portuguesa
Variações Geográficas:
Refere-se a diferentes formas de pronúncia, às diferenças de vocabulário e de estrutura sintática entre regiões. Dentro de uma comunidade mais ampla, formam-se linguísticas menores, em torno de centros polarizadores da cultura, da política e da economia, que acabam por definir os padrões linguísticos utilizados na região sob sua influência. As diferenças linguísticas entre as regiões são graduais, nem sempre coincidindo com as fronteiras geográficas.
Variações Sociais:
Agrupa alguns fatores de diversidade: o nível socioeconômico, o grau de educação, a idade e o gênero do indivíduo. A variação social não compromete a compreensão entre indivíduos, como poderia acontecer na variação regional. O uso de certas variantes pode indicar qual o nível socioeconômico de uma pessoa, e há a possibilidade de que alguém, oriundo de um grupo menos favorecido, venha a atingir o padrão de maior prestígio.
Variações Profissionais:
O exercício de certas profissões e atividades requer o domínio de certas formas de língua, chamado línguas técnicas ou jargões. Abundantes em termos específicos, essas variantes têm seu uso praticamente restrito ao intercâmbio técnico de engenheiros, médicos, linguistas, químicos e outros especialistas. Quando empregadas fora desses grupos de especialistas, tendem a ser vistas como sinal de pedantismo ou de vazio retórico.
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Variações Situacionais:
Depende da ocasião que envolve o ato comunicativo. Adequamos nossa linguagem ao nosso interlocutor e à situação de comunicação. Isto é, usamos diferentes roupagens no nosso discurso. Para falar com nossos amigos uma, para falar com nossos pais ou professores outra e assim sucessivamente. Para cada grupo (interlocutor) um jeito de falar.
A História e Geografia da Língua Portuguesa
O período pré-românico: Os linguistas têm hoje boas razões para sustentar que um grande número de línguas da Europa e da Ásia provêm de uma mesma língua