Segue uma coletâneas de textos e pensamentos meus e recortados pela web sobre o resultado das eleições de 2014. *** Muito difícil tirar uma conclusão sobre o resultado da eleição. Eu votei no Aécio, não tanto contra a Dilma, e sim, contra o PT. Me preocupo com um partido com condenados por corrupção há tanto tempo no governo federal. Eu realmente gostaria de ver a alternância no poder. Mas não deu. Uma eleição se define por critérios. A corrupção explícita no governo federal e na Petrobras não foi critério para amigos e para o povo do nordeste e norte, que escolheram a continuidade do governo atual. O critério deles é outro, certamente uma identificação com os mais pobres, com os programas sociais, com uma noção geral de que estamos no caminho certo e quem sabe, por medo que o PSDB no poder trouxesse novamente aquele período difícil que foi durante o governo FHC, ainda que a situação do país fosse outra naquelas épocas. Mas me entristece ver um grupo de gente inteligente, que optou pelo Aécio, agindo e falando como torcedores de futebol, xingando e menosprezando o adversário. Respeito, compreensão e maturidade são as palavras-chave para o dia de hoje. Eu realmente não acredito que a política, e qualquer político que seja, mereça que nós criemos ressentimentos com amigos, familiares ou com um grupo de pessoas distantes, os nordestinos, com as quais compartilhamos a mesma nacionalidade, o mesmo idioma, e que apesar de suas dificuldades sócio-políticas, muito contribuíram para a criação de uma identidade brasileira. Por outro lado, não nego um sentimento de injustiça. Quando o resultado de uma eleição fica assim, no meio a meio, a democracia se mostra demasiadamente imperfeita. Metade da população terá que conviver com um governo que lhe desagrada sobremaneira. Nesse ponto, concordo com o filósofo Pondé que afirma que democracia é a organização política menos pior. Infelizmente, é o que temos para hoje. O melhor argumento contra a democracia está em falar durante