Trabalho individual
O presente trabalho relaciona a teoria vista com as disciplinas do primeiro semestre do curso de graduação em administração com a prática.
O fenômeno da reestruturação capitalista e a crise dos Estados nacionais, ocorridas a partir da década de 1970 influenciaram nas discussões sobre os rumos dos processos de desenvolvimento no mundo e no Brasil.
Muitos estudiosos da temática do desenvolvimento começaram a avaliar os resultados das políticas de desenvolvimento em curso nos paises capitalistas do pós-guerra, quando os modelos de desenvolvimento e as práticas de planejamento da vida econômica eram realizados de cima para baixo, ou seja, conduzidos pelos Estados nacionais.
A manutenção de altas taxas de juros internas foi responsável por três anos de recessão nos Estados Unidos e na economia mundial. Por outro lado, conseguiu forçar desvalorizações sucessivas de todas as moedas internacionais e esvaziar o euromercado, restaurando a centralidade do dólar e das praças norte-americanas no sistema monetário internacional.
O influxo de capitais externos para os Estados Unidos nesse período foi intenso. A partir do instrumento de securitização da dívida pública, os EUA conseguiram atrair a liquidez internacional, canalizando o movimento do fluxo de capital japonês e europeu para o mercado monetário americano. Os títulos da dívida pública americana passaram a ser um instrumento de aplicação seguro e de alta rentabilidade, atraindo o excesso de recursos financeiros dos principais rentistas do mundo.
Ao manter altas taxas de juros, contração monetária e liberalização dos movimentos de capitais, a política monetária norte-americana conseguiu, portanto, resgatar o controle dos fluxos do sistema bancário privado internacional. De acordo com Benko (1996:34), “a partir daí o sistema de crédito interbancário orientou-se decisivamente para os EUA e o sistema bancário passou a ficar sob o controle da política monetária do FED, que dita as regras do jogo”.