Trabalho forçado
TRABALHO FORÇADO
Quando se ouve falar em trabalho escravo, não se pode deixar de pensar nos colonizadores do Brasil, os portugueses, espanhóis e ingleses. Os navios chegavam ao Brasil cheios de negros escravos. O sofrimento era tamanho, pois muitos fugiam e eram perseguidos pelos tão temidos capitães- do - mato. A escravidão ou trabalho forçado é bem mais antigo que a escravidão no Brasil. Vem desde os tempos remotos de nossa história, quando os povos vencidos em batalhas eram escravizados por seus conquistadores, a exemplo dos hebreus, que foram vendidos como escravos desde o começo da história. No Brasil, a escravidão se efetivou com a produção de açúcar em meados do século XV, e daí por diante não parou mais. Nos dias atuais a prática do trabalho forçado não é tão comum como no passado, porém existe ainda de maneira isolada em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil. A escravidão, denominada também de escravismo ou escravagismo, é uma prática social pela qual um ser humano assume direitos de propriedade sobre outro, classificado como escravo, ao que é imposta total condição por meio de força. O trabalho escravo é caracterizado, também, quando uma pessoa obriga outra a executar um trabalho (atividade) e não lhe paga por ela ou paga um valor aquém do desejado. O trabalho escravo ou forçado envolve empresas de vários segmentos e estão espalhadas por todo o território nacional. Uma das primeiras denúncias de trabalho escravo no Brasil contemporâneo foi feita em 1971 por Don Pedro Casaldáliga. Sete anos mais tarde a (CPT) Comissão de Pastoral da Terra, denunciou a fazenda do Rio Cristalino, pertencente á montadora de veículos Volkswagem, localizada no Pará. Os depoimentos dos empregados que conseguiram fugir da propriedade deu visibilidade internacional à questão do trabalho escravo.