Escravidão (trabalho forçado)
O dono ou comerciante pode comprar, vender, dar ou trocar por uma dívida, sem que o escravo possa exercer qualquer direito e objeção pessoal ou legal, mas isso não é regra. Não era em todas as sociedades que o escravo era visto como mercadoria: na Idade Antiga, haja vista que os escravos de Esparta, os hilotas, não podiam ser vendidos, trocados ou comprados, isto pois ele eram propriedade do Estado espartano, que podia conceder a proprietários o direito de uso de alguns hilotas; mas eles não eram propriedade particular, não eram pertencentes a alguém, o Estado que tinha poder sobre eles.
- Existe escravidão nos dias de hoje?
Quando se fala em escravidão, muitos lembram de correntes e senzalas, mas o trabalho escravo de hoje adquiriu novas características, sendo a principal delas a proibição direta ou indireta do direito de ir e vir.
O trabalho escravo não foi extinto como nos ensinam os livros escolares, quando foi assinada a Lei Áurea, em 1888. Em pleno século XXI, o Brasil continua tendo a vergonha do trabalho escravo.
Os escravos de hoje não chegam mais de navios negreiros da África. Chegam de ônibus, de caminhão e no famoso pau-de-arara. Esses novos escravos são recrutados, principalmente, no Maranhão, Piauí, Tocantins, Pará, Goiás, Ceará, Bahia e Minas Gerais. São trabalhadores que vivem na miséria total e procuram dar um jeito na miséria.
O Presidente Lula teve um ato nobre quando pediu desculpas ao povo africano pelo sofrimento que seus antepassados sofreram na época da escravidão.
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