trabalho forçado
O trabalho escravo é a forma mais grave de exploração do ser humano e não atenta apenas contra os princípios e direitos fundamentais do trabalho, afrontando também os mais elementares direitos humanos. Hoje assumiu nova cara, mas manteve a característica de privar o ser humano de sua dignidade.
Apesar de a fiscalização estar mais rigorosa, ainda não há o que comemorar, tem muitos trabalhadores e dentre esses crianças fazendo trabalhos forçados, em condições precárias perdendo sua liberdade e dignidade, tendo que ser produtivos para dar lucros a grandes empresas.
A cada ano, milhares de trabalhadores vindos de regiões pobres do país são obrigados a trabalhar em fazendas e carvoarias. Submetidos a condições degradantes de serviço e impedidos de romper a relação com o empregador, eles permanecem presos até que terminem a tarefa para a qual foram aliciados, sob ameaças que vão de torturas psicológicas a espancamentos e assassinatos.
O trabalho escravo também aparece em um setor que deveria estar acima de qualquer suspeita: as grandes obras financiadas pelo governo. Têm sido encontrados trabalhadores em situações precárias na construção de hidrelétricas e de estradas, contratadas pelas empresas ganhadoras das licitações.
Desta forma uma combinação entre a ganância dos capitalistas e as forças que tendem a reduzir o lucro em relação ao capital investido, faz com que haja aumentos na taxa de exploração, com a mão de obra barata aumentam seus lucros.
O trabalhador produz além do que o necessário para sua subsistência, logo o que ele produz a mais do que lhe é preciso é “propriedade” do empresário, o que reafirma que os lucros são uma derivação injusta, como foi supracitado. A capitalista paga ao trabalhador uma remuneração de acordo com suas necessidades, no entanto este trabalha a mais do que o necessário. O lucro então é o que sobre depois de deduzir o salário do trabalhador e corresponde ao tempo de trabalho excedente.
E assim grandes