Trabalho de sobre maconha e outras outras do 1 ano,
O estudo de endocanabinóides tem gerado resultados fascinantes nos últimos anos. A investigação dessas moléculas levou à descoberta de um sistema de sinalização neuronal totalmente inesperado e com implicações de longo alcance. A intimidade dos mecanismos nele envolvidos parece conter a chave para o desenvolvimento de terapias para ansiedade, dor, náusea, obesidade, entre outros problemas. Essas novas drogas poderiam, pelo menos teoricamente, ser modeladas para não produzir os efeitos indesejados causados pela maconha.
Uso Ancestral
A maconha e seus derivados, como o haxixe e o skank, estão entre as drogas psicoativas mais consumidas no mundo. Os antigos chineses já conheciam seus efeitos no alívio das dores e dos distúrbios mentais, embora o principal uso fosse na manufatura de tecidos. As resistentes fibras da cânabis, também conhecida como cânhamo, foram empregadas por gregos e romanos na produção de cordas e velas para suas embarcações. Em outras culturas, porém, foram as propriedades inebriantes da maconha que tiveram destaque. Na Índia, era usada em rituais religiosos. Durante a Idade Média, era comum seu consumo em terras árabes. No Iraque do século XV, os epiléticos era tratados com a planta. Os europeus começaram a usá-la para finalidades recreacionais; só depois que viram o exemplo dos egípcios quando as terras destes foram ocupadas por Napoleão em 1799. Nas Américas, a maconha foi introduzida