trabalho de seguridade social
Ministério estuda meios para reduzir fila de transplante de medula óssea
Hoje, há cerca de 200 pacientes com doadores compatíveis, mas sem leito.
Ministério propõe remanejamento de pacientes e aumento de vagas.
Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea
(Redome) já têm 2,4 milhões de doadores cadastrados (Foto: Reprodução/TVCA)
Atualmente, existem no Brasil cerca de 200 pacientes com indicação receber um transplante de medula que já encontraram doadores compatíveis no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), mas que não se submeteram ao procedimento por falta de vagas adequadas nos hospitais.
O Ministério da Saúde anunciou, na últimas semana, que está estudando medidas para diminuir o tempo de espera por um transplante desse tipo. Elas devem ser postas em prática no início do ano que vem, de acordo com Heder Murari Borba, coordenador do Sistema Nacional de Transplantes (SNT). As medidas devem incluir o aumento do número de leitos para esse tipo de transplante, além da criação de um sistema coordenado pelo próprio Ministério para remanejar pacientes entre diferentes regiões do país.
O anúncio foi feito no XVIII Congresso da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea (SBTMO), que aconteceu no final da semana passada em Belo Horizonte. saiba mais
Entenda os requisitos e o processo para ser doador de medula óssea
Entenda como funcionam a doação e o transplante de medula óssea
Transplante de medula óssea 'livra' pacientes do vírus HIV, diz estudo
O Brasil fez, em 2013, 1.813 transplantes de medula óssea, dos quais 1.144 foram autólogos (o paciente recebe sua própria medula, depois que ela passa por um tratamento) e 669 foram alogênicos (o paciente recebe a medula de um doador). Dos transplantes alogênicos, 220 foram não aparentados (o doador é localizado no Redome e não na família do paciente). Este último é o procedimento mais complexo, para o qual os pacientes têm de esperar