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A escassez e o alto custo da mão de obra qualificada têm motivado cada vez mais empresas varejistas a investir em programas internos de formação profissional. Com esse método, preparam a equipe para preencher vagas nas lojas, como as de liderança e as das áreas operacionais, onde estão os chamados "eiros" – padeiros, açougueiros e peixeiros cada vez mais difíceis de se encontrar. Foi pensando nisso que resolvemos apostar nessa estratégia.
Nosso programa de desenvolvimento profissional e educacional está dividido em 10 escolas: ambientação, operacional, talentos, liderança, diversidade, capacitação, qualidade, técnico operacional, formação básica e, o mais recente, formação acadêmica.
"Elas têm foco e objetivo distintos. Com isso, conseguimos beneficiar funcionários de qualquer nível profissional e preencher vagas em todas as áreas da empresa".
Cada escola da rede conta com grupo docente formado por funcionários experientes e consultores. As aulas são gratuitas e ministradas dentro das lojas durante o expediente. "É um período em que o colaborador precisa se dividir entre trabalho e estudo. Mas sempre tomamos cuidado para que não se sinta sobrecarregado"
Já o curso acadêmico é voltado só para funcionários da varejista. Ele traz conteúdo técnico em gestão. As aulas são ministradas nas dependências da instituição de ensino, após o horário de expediente dos colaboradores. A rede subsidia parte da mensalidade. O retorno do programa é imediato. Cientes da oportunidade de construir uma carreira, os colaboradores logo se sentem mais motivados."Nosso baixo índice de turnover é um reflexo. Além disso, os gastos com folha de pagamento caíram bastante, ajudando a elevar a lucratividade das lojas".
O que também influencia o resultado final das empresas, reduzindo custos, segundo alguns especialistas, é o fato de profissionais formados internamente terem salário inferior em