TRABALHO DE LILIAN ANTROPOLOGIA
A Guerra do Fogo (La Guerre du feu, 81, FRA/CAN)
Dir.: Jean-Jacques Annaud. Com: Everett McGill, Rae Dawn Chong, Ron Perlman, Nameer El Kadi.
O período Paleolítico (também conhecido como Idade da pedra lascada) da pré-história é representado no filme “A guerra do fogo”. O filme se passa há 80.000 anos e, nesta época, as primeiras espécies de hominídeos viviam em cavernas devido às baixas temperaturas decorrentes do período glacial e também para proteção contra ataques de animais selvagens.
A principal característica desse período é a produção e utilização, pela primeira vez, do fogo. E é o fogo o elemento central da história deste filme. O grupo Ivaka, mais desenvolvido, dominava a técnica de fazê-lo, enquanto os demais grupos cultuavam e tratavam-no como objeto sobrenatural, provocando desta forma um intenso conflito para a sua aquisição, devido aos benefícios que esta descoberta proporcionava.
É retratada no filme a busca pelo fogo como o elemento principal da narrativa, na verdade, o elemento significa a própria busca pelo poder. O grupo que o possuía também possuía conforto e bem estar para os seus indivíduos. Por ser tão importante neste período e desconhecido, o fogo era considerado algo místico, e para aqueles hominídeos possuir o fogo era algo fundamental para sobrevivência. Podemos observar no filme essa importância quando a tribo Ulam envia três guerreiros em uma odisseia em busca do fogo que foi perdido e ao serem atacados por uma tribo que apesar de apresentar um comportamento mais primitivo, estava em busca do fogo.
Durante a jornada em busca do fogo o trio de guerreiros Ulam se depara com outras tribos de hominídeos. Uma dessas tribos aprisionou dois hominídeos da tribo Ivaka com intenções canibalescas. Logo há um conflito entre eles pela posse do fogo. Também podemos notar o conflito cultural que ocorre quando um dos guerreiros Ulam é salvo pelos integrantes