TRABALHO DE FILOSOFIA EXISTENCIALISMO
SOREN KIERKEGAARD – filósofo dinamarquês do século XIX, que antecedeu a filosofia existencialista era contra a corrente filosófica da época que afirmava primazia universal, ou seja, superioridade/prioridade universal. O filósofo não tinha uma visão no sentido da existência plural e sim existência singular: relação do ser com o criador, de ordem pessoal. Deus não ama em geral e sim cada ser em particular. Era totalmente influenciado pelo Cristianismo. Para Soren Kierkegaard a existência humana é: absurda e sem sentido, levando o homem a: angústia e ao desespero. Desta forma o ser humano assume três condições:
1) Estado estético – Tentamos distrair com coisas do mundo para não pensarmos no absurdo da vida.
2) Estado ético – Atitude de resignação (ausência de revolta perante a dor), diante do caos que cerca a existência humana.
3) Estado Religioso- Por meio da fé o ser humano dá um “salto para Deus”.
MARTIN HEIDEGGER – filósofo Alemão (maior representante da fenomenologia) retoma a filosofia de Soren Kierkegaard, não levando em consideração a dimensão/estado religioso. Ao invés de três, apenas dois modos de existência: Inautêntico e autêntico. Para o filósofo:
1) Modo Inautêntico corresponde ao modo/estado estético (de Soren Kierkegaard) – busca fugir da angústia associada à ideia de morte e se distrai com as preocupações imediatas.
2) Modo autêntico corresponde ao modo/estado ético (de Soren Kierkegaard) – sujeito assume a morte como possibilidade existencial ultima e certa (não há como fugir), indeterminada (ninguém sabe data) e vive intensamente a angústia dela decorrente.
Martin Heidegger rejeita ser chamado de existencialista, porque considera que a existência humana é apenas o caminho pela qual ele buscava atingir seu objetivo, ou seja, a compreensão do ser em geral. Esta renúncia de Martin Heidegger em ser chamado de existencialista